O cineasta britânico Joe Wright começou carreira na televisão e estreou no cinema em 2005, com uma adaptação de Orgulho e Preconceito, estrelada por Keira Knightley e Matthew Macfadyen. No ano seguinte, ele foi apontado pelo jornal Variety como um dos dez novos diretores para se ficar de olho. Seu segundo longa foi outra adaptação literária, Desejo e Reparação. Quando Wright anunciou que dirigiria Hanna, um filme de ação, houve quem esperasse pelo pior. Afinal, não parecia ser a “praia” do diretor. Hanna (Saoirse Ronan) não é uma garota como as outras. Treinada por seu pai (Eric Bana), ela é parte de um programa secreto do governo que a dotou de força, resistência e instinto especiais. O objetivo era transformá-la na assassina perfeita. Perseguida por seus “criadores”, ela precisa acertar contas com seu passado e utilizar todas as suas habilidades para sobreviver. Hanna já começa com altas doses de adrenalina. Imagine uma mistura entre La Femme Nikita com 007. Wright imprime um ritmo vertiginoso e revela desenvoltura nas cenas de combate. O elenco, afinadíssimo, convence por completo, em especial a jovem Saoirse (pronuncia-se “sur-shuh) Ronan. Lançado direto em DVD no Brasil, Hanna é puro entretenimento. E dos bons.