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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O ÚLTIMO IMPERADOR

Quando o italiano Bernardo Bertolucci decidiu filmar a história do último imperador da China, a única experiência que ele tinha com uma superprodução havia sido 1900, realizado em 1976. Junto com o roteirista Mark Peploe ele adaptou o livro De Imperador a Cidadão: A Autobiografia de Aisin-Gioro Pu Yi, base para o filme O Último Imperador, lançado em 1987 e primeira produção ocidental a ter acesso à Cidade Proibida, em Pequim, na China. A saga de Pu Yi é contada desde sua infância, em 1908, até a década de 1950, quando se tornou prisioneiro político na então União Soviética e é devolvido ao seu país natal. O filme cobre um longo período de tempo mostrando as muitas fases da vida de Pu Yi, vivido na fase adulta pelo ator John Lone. Bertolucci contou com um orçamento de 25 milhões de dólares, o maior de sua carreira. Mas, vendo o filme pronto, parece que gastou bem mais para realizá-lo. A favor disso conta bastante o fato de ele ter sido filmado em locações reais, sem o uso de estúdio. Preste atenção no primor do trabalho do fotógrafo Vittorio Storaro, que utiliza cores específicas para cada momento importante da vida de Pu Yi. O Último Imperador recebeu nove indicações ao Oscar de 1988 e ganhou todas elas: filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, montagem, direção de arte, figurino, som e trilha sonora.

O ÚLTIMO IMPERADOR (The Last Emperor – Inglaterra/Itália/China/França/EUA 1987). Direção: Bernardo Bertolucci. Elenco: John Lone, Joan Chen, Peter O’Toole, Victor Wong, Dennis Dun, Ryuichi Sakamoto, Cary-Hiroyuki Tagawa e Vivian Wu. Duração: 163 minutos. Distribuição: Flashstar.

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