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VIVENDO NO ABANDONO

O norte-americano Tom DiCillo é cria do cinema independente de seu país. Em especial, de Jim Jarmusch, para quem trabalhou como diretor de fotografia nos filmes Estranhos no Paraíso e Sobre Café e Cigarros. A estreia como roteirista e diretor de longas veio em 1991, com Johnny Suede. Quatro anos mais tarde foi a vez deste Vivendo no Abandono. A história gira em torno de Nick Reve (Steve Buscemi), que se esforça para concluir a direção de um filme independente de baixíssimo orçamento e enfrenta os mais diversos problemas com o elenco e a equipe técnica. Não é exagero algum afirmar que aquele set de filmagem parece mais um manicômio do que um espaço onde aflora a grande arte. E olha que se trata de uma equipe bem reduzida. Vivendo no Abandono apresenta um retrato preciso de um ambiente que beira a insanidade. DiCillo produziu o filme “na raça” e contou com a ajuda dos atores e atrizes que trabalharam sem receber cachê. Alguns deles até contribuíram financeiramente. Isso, por fim, dá uma verdade à obra, pois é visível a precariedade da produção. O que acaba contribuindo para a narrativa mostrada e seu registro de bastidor. Em tempo: Esta foi a estreia do ator Peter Dinklage no cinema.      

VIVENDO NO ABANDONO (Living in Oblivion – EUA 1995). Direção: Tom DiCillo. Elenco: Steve Buscemi, Catherine Keener, Dermot Mulroney, Danielle von Zerneck, James Le Gros, Kevin Corrigan, Peter Dinklage e Robert Wightman. Duração: 90 minutos. Distribuição: LK-Tel/Sony.

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