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VIDEODROME – A SÍNDROME DO VÍDEO

No início dos anos 1980 o vídeo caseiro era algo ainda muito recente e, por conta disso, gerava muito medo nas pessoas. É dessa época filmes como Poltergeist, por exemplo. O canadense David Cronenberg já tinha alguns títulos em sua filmografia e com o sucesso de Scanners – Sua Mente Pode Destruir, realizado dois anos antes, ele pôde levar adiante seu novo projeto: Videodrome – A Síndrome do Vídeo. Com roteiro do próprio diretor, este talvez seja o filme que resuma todas as características recorrentes deste cineasta único. Cronenberg sempre explorou o corpo humano, a tecnologia, o terror, a violência, o sexo e suas perversões. Videodrome tem tudo isso junto. A trama gira em torno de Max Renn (James Woods), um executivo de TV que vê sua rotina ser inteiramente modificada após assistir a um programa de televisão. Nele são exibidas imagens fora do convencional. Até sua namorada, Nicki Brand (Deborah Harry, vocalista do Blondie), se inscreve para um teste e “entra” na tela. Um vício, todos sabemos, sempre gera uma dependência. Como a frase do cartaz do filme já anuncia: “Primeiro controla sua mente. Depois controla seu corpo”. Cronenberg conhece muito bem o lugar onde pisa e nos conduz com maestria por este terreno minado.    

VIDEODROME – A SÍNDROME DO VÍDEO (Videodrome – Canadá 1983). Direção: David Cronenberg. Elenco James Woods, Deborah Harry, Sonja Smits, Peter Dvorsky, Les Carlson, Jack Creley e Lynne Gorman. Duração: 87 minutos. Distribuição: Universal.

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