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VERMELHO MONET

O cineasta cearense Halder Gomes trabalha com audiovisual há pouco mais de duas décadas e já atuou em diversas frentes: dublê, roteirista, produtor e diretor. Até o momento ele era mais conhecido por suas comédias. Em especial, Cine Holliúdy, de 2012, que teve uma continuação seis anos depois e também virou uma série de TV. Agora com Vermelho Monet, que Gomes escreveu e dirigiu em 2022, ele muda completamente a chave. Acompanhamos aqui três histórias que seguem em paralelo e aos poucos vão se encontrando. Temos Johannes Van Almeida (Chico Díaz), pintor recém-saído da prisão, conhecido por pintar corpos femininos em quadros falsificados. Ele quer recomeçar e busca inspiração na figura da atriz Florence Lizz (Samantha Müller), que lhe lembra Adele (Gracinda Nave), sua antiga musa e paixão. Paralelo a isso, entra em cena a negociante de arte Antoinette Léfèvre (Maria Fernanda Cândido). Vermelho Monet se passa quase que inteiramente em Lisboa, com rápidas passagens por Paris e Londres. Podemos dizer, sem exagero algum, que o diretor presta com esse trabalho uma bela homenagem à arte, em geral, e à pintura, em particular. O cuidado com a escolha das cores que compõem as telas do artista, bem como os cenários e os figurinos, além da acertada trilha sonora, fazem de Vermelho Monet uma ode ao que é belo. Ode feita de maneira intrigante e provocadora como as boas obras de arte costumam ser.

VERMELHO MONET (Brasil/Portugal 2022). Direção: Halder Gomes. Elenco: Chico Díaz, Maria Fernanda Cândido, Samantha Müller, Gracinda Nave, Duarte Gomes, Matamba Joaquim e Fernando Rodrigues. Duração: 140 minutos. Distribuição: Pandora Filmes.

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