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TOPÁZIO

O cineasta Howard Hawks disse certa vez que “um bom filme é composto por três boas cenas e nenhuma ruim”. Parte dessa afirmação é cumprida por Topázio, antepenúltima obra dirigida por Alfred Hitchcock, em 1969. O roteiro de Samuel A. Taylor é uma adaptação do romance de mesmo nome escrito por Leon Uris. A história gira em torno do espião francês André Devereaux (Frederick Stafford), que é contratado pelo agente americano Michael Nordstrom (John Forsythe). A missão dele tem por objetivo confirmar a veracidade sobre mísseis russos em Cuba (a história se passa na época da Guerra Fria entre Estados Unidos e a então União Soviética). Ele deve também descobrir tudo sobre a rede de espionagem que dá título ao filme. O livro, assim como o filme, insere fatos em uma obra de ficção. E neste caso, fatos ocorridos há bem pouco tempo. Topázio talvez seja o maior fracasso da carreira de Hitchcock. E olha que o diretor fez muitos ajustes e cortes para agradar o audiência que participou das sessões-teste. Irregular em sua versão final, na verdade, não parece um filme tradicional do mestre do suspense. Estudiosos da filmografia hitchcockiana defendem que ele procurou emular o estilo narrativo da nouvelle vague francesa. Seja como for, volto à frase do início da resenha. Existem boas cenas, mas há também cenas ruins. Apesar disso, é um Hitchcock. E como tal, merece respeito.

TOPÁZIO (Topaz – EUA 1969). Direção: Alfred Hitchcock. Elenco: Frederick Stafford, John Forsythe, Dany Robin, John Vernon, Karin Dor, Michel Piccolli, Philippe Noiret e Claude Jade. Duração: 143 minutos. Distribuição: Universal.

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