O longa-metragem Togo, produzido pela Disney em 2019, vem corrigir, quase 100 anos depois, uma das maiores injustiças do século XX. Dirigido por Ericson Core, a partir de um roteiro de Tom Flynn, temos aqui uma história inspirada na famosa corrida do soro, ocorrida em 1925, no Alaska, na cidade de Nome. É lá que um grupo de crianças está hospitalizado e precisa com urgência de um soro especial para se curar de uma epidemia. O tempo ruim não permite que um avião chegue até a cidade. Leonhard Seppala (Willem Dafoe) e seus cães puxadores de trenó liderados por Togo são os únicos capazes de salvar os enfermos. Tem início uma corrida contra o tempo e contra fortes nevascas. A aventura chama a atenção de todo o país e são montadas equipes de revezamento. O que termina criando a situação que resultou na injustiça mencionada no início dessa resenha. Togo é aquele tipo de filme que te envolve de primeira. Não apenas por se tratar de uma história real, mas, principalmente, graças ao carisma do cão à frente de um elenco humano talentoso. Se você gostar de animais, pode ter certeza, vai amar o filme. Em tempo: em 1995 foi lançada a animação Balto, que conta essa mesma epopeia sem a devida verdade dos fatos.
TOGO (EUA 2019). Direção: Ericson Core. Elenco: Willem Dafoe, Julianne Nicholson, Christopher Heyerdahl, Richard Dormer, Adrien Dorval, Michael Greyeyes, Nive Nielsen e Nikolai Nikolaeff. Duração: 113 minutos. Distribuição: Disney+.
