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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

TETRIS

Em junho de 1984, o engenheiro de informática Alexey Pajitnov, do Centro de Computadores da Academia Russa das Ciências, criou um dos jogos mais populares do mundo. Quase 40 anos depois, o diretor britânico Jon S. Baird, a partir de um roteiro de Noah Pink, dirigiu o filme Tetris, onde conta a história do desenvolvedor de jogos Henk Rogers, vivido por Taron Egerton, que descobre o jogo cinco anos depois de sua criação e inicia uma longa jornada para conseguir os direitos de uso dele para o recém-criado Game Boy, da poderosa Nintendo. O ritmo da narrativa imposta por Baird faz de Rogers quase um agente secreto tentando recuperar um precioso tesouro da então União Soviética, protegido com vigor pela temível KGB. Mas nosso intrépido herói não está sozinho. Além dele, a disputa envolve comunistas traiçoeiros e capitalistas ardilosos. Há, porém, dois fortes polos que funcionam como âncoras morais: as famílias de Rogers e de Pajitnov. Isso faz e fez a diferença nessa intensa aventura que venceu fronteiras e ideologias. Apesar de baseada em fatos, os protagonistas reais leram o roteiro e disseram que Hollywood “enfeitou” um pouco o que aconteceu com eles. Mas dentro da “verdade do filme”, tudo funciona muito bem.

TETRIS (Inglaterra/EUA – 2023). Direção: Jon S. Baird. Elenco: Taron Egerton, Nikita Efremov, Toby Jones, Roger Allam, Ben Miles, Anthony Boyle, Sofya Lebedeva, Oleg Stefan, Igor Grabuzov e Ayane Nagabuchi. Duração: 118 minutos. Distribuição: Apple TV+.

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