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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

SHAMPOO

O americano Hal Ashby teve quase toda sua filmografia concentrada nos anos 1970. Depois dos sucessos seguidos de Ensina-me a Viver e A Última Missão, ele foi chamado por Warren Beatty para dirigir um projeto que ele acalentava há oito anos: Shampoo. Com roteiro do próprio ator/produtor, finalizado por Robert Towne, o filme conta a história de George (Beatty), um cabeleleiro muito popular que sonha com a independência financeira. A ação se passa em 1968 e George finge ser gay para não despertar as suspeitas dos maridos das várias mulheres/clientes com quem se relaciona. Shampoo fez muito sucesso quando foi lançado e rendeu 15 vezes o valor investido, além do Oscar de melhor atriz coadjuvante para Lee Grant, que vive Felicia, uma das amantes de George. O tempo não fez bem ao filme. Se já naquela época ele foi considerado machista, imagine hoje. Além disso, há muitos problemas na estrutura do roteiro. Towne, que vinha da obra-prima Chinatown, que havia escrito para Roman Polanski no ano anterior, se perdeu aqui. E Ashby não teve na direção a mesma liberdade que desfrutou em outros trabalhos. Em tempo: Carrie Fisher estreou como atriz neste filme. Logo depois, ela tornou-se uma princesa em uma galáxia muito, muito distante.

SHAMPOO (Shampoo – EUA 1975). Direção: Hal Ashby. Elenco: Warren Beatty, Julie Christie, Goldie Hawn, Lee Grant, Jack Warden, Carrie Fisher, Brad Dexter, George Furth, Tony Bill e Jay Robinson. Duração: 107 minutos. Distribuição: Columbia.

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