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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

ROSA E MOMO

Sophia Loren estava há dez anos sem atuar e voltou ao set de filmagem a pedido de seu filho, Edoardo Conti, diretor deste Rosa e Momo. Trata-se de uma nova versão do livro de Romain Gary, adaptado aqui por Ugo Chiti, Fabio Natale e pelo próprio Conti. Em 1977, esta mesma história já havia sido contada na obra Madame Rosa: A Vida à Sua Frente, dirigida por Moshe Mizrahi e estrelada por Simone Signoret, vencedor naquele ano do Oscar de melhor filme estrangeiro. Tudo gira em torno de Rosa (Loren) e do garoto Momo (Ibrahima Gueye). Ela é uma judia sobrevivente do holocausto e mora em uma casa que funciona como uma espécie de creche que acolhe crianças órfãs ou abandonadas. Momo é uma dessas crianças. A relação dos dois, inicialmente pouco amistosas por conta de algo que ocorre no início do filme, aos poucos vai se transformando. Apesar do valor de produção e das boas atuações, o roteiro é trivial demais e deixa de aprofundar algumas questões e trabalhar melhor certas passagens. Mas Sophia Loren continua uma figura magnética em cena. E o jovem Ibrahima Gueye tem talento. No final, eles juntos, como o título nacional destaca, salvam o filme.

ROSA E MOMO (La Vita Davanti a Sé – Itália 2020). Direção: Edoardo Ponti. Elenco: Sophia Loren, Ibrahima Gueye, Renato Carpentieri, Abril Zamora, Babak Karimi e Iosif Diego Pirvu. Duração: 94 minutos. Distribuição: Netflix.

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