O primeiro filme da franquia O Planeta dos Macacos foi lançado em 1968 e teve quatro seqüências: De Volta ao Planeta dos Macacos (1970), A Fuga do Planeta dos Macacos (1971), A Conquista do Planeta dos Macacos (1972) e A Batalha do Planeta dos Macacos (1973). 28 anos depois, em 2001, Tim Burton realizou uma mal sucedida “reimaginação” do filme original. Somente em 2011 a franquia foi retomada com sucesso. Tivemos então uma trilogia composta por Planeta dos Macacos: A Origem, Planeta dos Macacos: O Confronto (2014) e Planeta dos Macacos: A Guerra (2017). Chegamos agora a este Planeta dos Macacos: O Reinado, dirigido por Wes Ball e com roteiro de Josh Friedman que nos leva a cerca de 300 anos após os eventos da última trilogia. Os símios agora dominam a Terra e os humanos regrediram como espécie nessa nova estrutura. A história gira em torno de Noa, pertencente a um clã capturado por Proximus Ceasar, um “rei” que escraviza outros de sua espécie em busca de tecnologia bélica criada pelos humanos no passado. No meio disso tudo aparece a jovem Mae (Freya Allan), que tem uma agenda própria. Essa nova aventura respeita o legado dos três últimos filmes e expande aquele universo de maneira convincente e orgânica. Além de abordar questões complexas em seu subtexto que poderão ser mais bem exploradas nos filmes seguintes, caso se confirme uma nova trilogia tendo Noa como protagonista. Por fim, não posso deixar de destacar o excepcional trabalho de captura de desempenho dos atores e atrizes em cena. A expressividade e a movimentação dos símios é, para dizer o mínimo, impressionantemente perfeita.
PLANETA DOS MACACOS: O REINADO (Kingdom of the Planet of the Apes – EUA 2024). Direção: Wes Ball. Elenco: Freya Allan, Devin Durand, Dichen Lachman, William H. Macy, Owen Teague, Peter Macon, Karin Konoval e Sara Wiseman. Duração: 145 minutos. Distribuição: Walt Disney Pictures.
