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PAT GARRETT E BILLY THE KID

A história do xerife Pat Garrett e do fora da lei Billy the Kid é uma das mais populares do Velho Oeste. Muitas versões já foram feitas, porém, a versão dirigida por Sam Peckinpah em 1973 talvez seja, se não a melhor, com certeza é a mais simbólica. Na época em que ela foi produzida, o faroeste não estava em seus melhores dias. Conhecido como o “poeta da violência”, Peckinpah faz aqui uma ode à amizade, ao respeito e às peças que a vida costuma pregar nas pessoas. O roteiro de Rudy Wurlitzer nos apresenta Pat (James Coburn) e Billy (Kris Kristofferson) como amigos inseparáveis que o destino terminou por colocar em lados opostos. Esta edição remasterizada de Pat Garrett e Billy the Kid exala poesia e música em todos os fotogramas. Contrariando as expectativas, Peckinpah troca a violência pelo lirismo e realiza um filme complexo e cheio de camadas. Sem esquecer de Bob Dylan, que faz uma participação mais do que especial, além de ter composto a trilha sonora e tocado uma de suas canções mais famosas, Knockin’ on Heaven’s Door.

PAT GARRET E BILLY THE KID (Pat Garrett and Billy the Kid – EUA 1973). Direção: Sam Peckinpah. Elenco: James Coburn, Kris Kristofferson, Bob Dylan, Chill Wills, Slim Pickens, Harry Dean Stanton, Jack Elam e Jason Robards. Duração: 122 minutos. Distribuição: Lume.

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