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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

OPERAÇÃO FRANÇA

Gene Hackman já era um ator de destaque no circuito alternativo. Operação França, onde interpreta o detetive durão de Nova York, Jimmy “Popeye” Doyle, o tornou conhecido do grande público. Neste filme, dirigido em 1971 por William Friedkin, acompanhamos o trabalho de Doyle, ao lado de seu parceiro Buddy Russo, vivido por Roy Scheider, para desvendar uma rede de tráfico de drogas. As investigações da dupla terminam por revelar a “conexão” da França, daí o título original. Com rigor e um apurado senso de movimentação em cena, Friedkin estabeleceu novos parâmetros para o cinema policial. O diretor conseguiu renovar os clichês do gênero e concebeu uma seqüência de perseguição de carros que ainda hoje é referência. Assim como a intensa interpretação de Gene Hackman, um ator criativo, econômico, sutil e de presença magnética na tela. A história se baseia em um livro escrito por Robin Moore, que por sua vez se inspirou em fatos reais. Operação França foi o grande vencedor do Oscar de 1972, quando ganhou cinco prêmios: melhor filme, direção, ator (Hackman), roteiro adaptado e montagem. Gerou também uma continuação, realizada quatro anos depois e tão boa quanto o original.
OPERAÇÃO FRANÇA (The French Connection – EUA 1971). Direção: William Friedkin. Elenco: Gene Hackman, Roy Scheider, Fernando Rey, Tony Lo Bianco, Marcel Bozzuffi, Frederic de Pasquale, Bill Hickman, Ann Rebbot, Harold Gary e Arlene Farber. Duração: 104 minutos. Distribuição: Fox.

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Respostas de 4

  1. Gene Hackman/”Popeye” é fonte de inspiração de várias personagens do cinema policial e das séries de TV contemporâneas. Fácil paralelo para um Jack Bauer, por exemplo. Além da seqüência de perseguição no carro, como não lembrar igualmente do jogo “gato e rato” no metrô? É um filme absolutamente imperdível! E trás impresso na cor, o tom meio alaranjado da década de 1970.

  2. Gosto do filme e gosto do ator, mas de certa forma ele ficou marcado pelo estilo… foi o policial durão de OPERAÇÃO FRANCA e novamente em MISSISSIPI EM CHAMAS. Fez o xerife linha dura em OS IMPERDOÁVEIS, o capitão de submarino cabeçudo em MARÉ VERMELHA e até um PADRE DURÃO ele encarnou com O DESTINO DO POSEIDON. Kurti todos esses filmes.

    ;-P

    JOPZ

  3. Eu ia dizer alguma coisa aqui… mas o Douglas se antecipou. Fazer o quê? Só me resta ir até a estante e rever essa matéria-prima dos policiais mais obscuros que o homenageariam décadas depois.
    E o Jonatan me lembrou um dos maiores heróis da minha infância, da minha vida: Reverendo Scott.

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