Quatro anos depois de O Telefone Preto, o roteirista e diretor Scott Derrickson nos leva outra vez à Denver e aos irmãos Finney (Mason Thames) e Gwen (Madeleine McGraw). O tempo que se passou na história é o mesmo que separa os dois filmes e temos este O Telefone Preto 2, com roteiro escrito novamente por Derrickson ao lado de C. Robert Cargill, a partir de personagens criados por Joe Hill, filho do celebrado Stephen King. Na “parte 1” vimos Finney sobreviver ao cativeiro do Pegador (Ethan Hawke). Agora ele persegue os irmãos em seus sonhos, no melhor estilo Freddy Kruger. Especialmente quando os dois chegam ao acampamento de Alpine Lake. Lá ocorreu uma tragédia anos atrás e pesadelos recorrentes perseguem Gwen e cabe a Finney encontrar uma solução definitiva para se livrarem do inimigo, que agora ataca em um terreno completamente novo e imprevisível. A exemplo do primeiro filme temos aqui uma obra que investe mais na sugestão do que no explícito. Além disso, o novo campo de ação do Pegador é fértil em possibilidades e tudo isso é bem explorado no roteiro. Para quem achava que não havia como levar essa história adiante, Derrickson e Cargill provaram ser possível.
O TELEFONE PRETO 2 (Black Phone 2 – EUA 2025). Direção: Scott Derrickson. Elenco: Mason Thames, Madeleine McGraw, Ethan Hawke, Miguel Cazarez Mora, Demian Bichir, Arianna Rivas, Jeremy Davies e Rebecca Clarke. Duração: 114 minutos. Distribuição: Universal.







