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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O SÉTIMO VÉU

Após dirigir dois curtas, o diretor britânico Compton Bennett estreou na direção de longas, em 1945, com O Sétimo Véu. O roteiro original do casal Sydney e Muriel Box, ganhou o Oscar da categoria e nos conta a história de Francesca (Ann Todd), uma famosa pianista que foge do hospital onde está internada. Ela tenta o suicídio e é socorrida pelo doutor Larsen (Herbert Lom), que a hipnotiza para com isso, tentar curá-la dos traumas causados pela controladora figura de Nicholas (James Mason), seu tutor e responsável por ela ter se tornado a grande pianista que é. As frases do cartaz já adiantam “ouse desnudar a mente de uma mulher” e “sempre haverá um sétimo véu entre uma mulher e os homens que a amam”. A relação de Francesca e Nicholas é tudo, menos saudável. Há algo que beira a aridez absoluta, pois não existe da parte de ambos qualquer traço de sensibilidade ou empatia para entender o outro. Em suma: falta amor e sobra frieza. Temos aqui uma convivência extremamente complexa. Mas Mason e Todd conseguem despertar em nós, espectadores, o envolvimento empático que não possuem no filme. E isso não é pouco.  

O SÉTIMO VÉU (The Seventh Veil – Inglaterra 1945). Direção: Compton Bennett. Elenco: James Mason, Ann Todd, Herbert Lom, Hugh McDermott, Albert Lieven, David Horne, Manning Whiley e John Slater. Duração: 94 minutos. Distribuição: Universal.

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