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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA

O que esperar de um western dirigido por John Ford e estrelado por James Stewart e John Wayne? Apenas o melhor. E isso, é o que não falta em O Homem Que Matou o Facínora. A obra de Ford, em especial os faroestes que ele dirigiu, se vistos em ordem cronológica, traçam um rico painel do velho oeste americano. Para ser mais preciso, seus filmes mostram claramente a evolução do típico cowboy. Da juventude à maturidade e da inocência à amargura. Jimmy Stewart interpreta Ransom Stoddard, um advogado honesto e idealista da cidade grande que se muda para a pequena Shinbone e decide fazer valer as leis no lugar. Contra ele, temos a figura de Liberty Valance (Lee Marvin), um bandido da região. Tom Doniphon, vivido por John Wayne, sabe manejar bem um revólver e tem um rancho no vilarejo. Ele e Ransom tornam-se amigos. No coração dos dois, uma mesma paixão, Hallie (Vera Miles). O Homem Que Matou o Facínora é considerado por muitos estudiosos de cinema o filme-testamento de um diretor e de um gênero. Não foi por acaso que depois dele nenhum outro western daquele período conseguiu se destacar. Foi preciso que o italiano Sergio Leone reinventasse o faroeste para que ele tivesse uma sobrevida digna sob a direção de um Clint Eastwood, por exemplo. O filme também “brinca” com dois planos de realidade: aquela que acreditamos que aconteceu e aquela que realmente aconteceu. A frase final resolve de maneira magnificamente pragmática esse dilema. Um grande Ford, um grande filme. Imperdível. Obrigatório. E ponto final!
O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA (The Man Who Shot Liberty Valance – EUA 1962). Direção: John Ford. Elenco: John Wayne, James Stewart, Vera Miles, Lee Marvin, Edmond O’Brien, Andy Devine, Ken Murray, John Carradine, Jeanette Nolan e John Qualen. Duração: 123 minutos. Distribuição: Paramount/Versátil.

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Respostas de 5

  1. Eu assisti a este filme com você meu amor. Adoro western porque me faz lembrar dos filmes que meu pai assistia comigo até altas horas da noite…já disse isso noutro post.
    Mas, não custa repetir. Né não?

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