Sherlock Holmes, criação maior de Arthur Conan Doyle, é o único detetive da ficção que virou adjetivo. Seu intelecto superior e incrível habilidade de dedução fizeram dele uma das personagens mais queridas da literatura policial. Porém, em todos os livros, peças de teatro, filmes, séries de TV e quadrinhos em que aparece o famoso detetive da Rua Baker, número 221-B, ele é um adulto. Isso aguçou a curiosidade do roteirista Chris Columbus, que escreveu esta aventura com um jovem Sherlock Holmes. Em O Enigma da Pirâmide acompanhamos o encontro dos adolescentes Holmes (Nicolas Rowe) e Watson (Alan Cox) e conhecemos Elizabeth (Sophie Ward), seu primeiro grande amor. Os rapazes estudam na mesma escola e a moça é sobrinha de um dos professores. Os três passam a investigar uma série misteriosa de mortes que estão ocorrendo em Londres. O filme utiliza toda a mitologia que envolve a personagem e é engraçado e interessante ver como surgiram alguns dos ícones clássicos do detetive. Com produção de Steven Spielberg e direção de Barry Levinson, O Enigma da Pirâmide é fiel ao material original e nunca desrespeita sua fonte de inspiração. Foi também um dos primeiros filmes a utilizar a tecnologia de CGI, sigla em inglês para “Imagem Gerada por Computador”. Preste atenção nos créditos finais. Depois deles é feita uma revelação muito importante.