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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O BEBÊ DE ROSEMARY

Roman Polanski, cineasta polonês radicado na França, já havia dirigido algumas produções americanas. Porém, foi com O Bebê de Rosemary, cujo roteiro ele escreveu a partir do livro de Ira Levin, que Polanski se firmou como diretor em Hollywood. Na trama, somos apresentados ao casal Guy (John Cassavetes) e Rosemary Woodhouse (Mia Farrow). Eles moram em Nova York e se mudaram recentemente para um novo apartamento. O prédio onde eles passam a morar não tem a melhor das reputações. Mas, seus vizinhos, Roman e Minnie Castevet (Sidney Blackmer e Ruth Gordon), são muitos atenciosos, educados e prestativos. Tudo vai bem até que Guy, um ambicioso, porém, malsucedido ator, passa a frequentar bastante o apartamento do casal do lado e Rosemary fica grávida. A partir daí, coisas estranhas e misteriosas começam a acontecer. Polanski, aos poucos, vai criando o clima necessário para prender nossa atenção. Nada em O Bebê de Rosemary é explícito. Tudo é sugerido. E é justamente nesta sutil diferença entre o que não é mostrado e aquilo que imaginamos existir que residem o suspense e o medo provocados pelo filme. O diretor também extrai desempenhos fabulosos de todo o elenco, com destaque para a gentil senhora Castevet, que deu a Ruth Gordon o Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1969. Uma curiosidade: o edifício utilizado como locação externa é o Dakota, onde John Lennon veio a morar poucos anos depois das filmagens.
O BEBÊ DE ROSEMARY (Rosemary’s Baby – EUA 1968). Direção: Roman Polanski. Elenco: Mia Farrow, John Cassavetes, Ruth Gordon, Sidney Blackmer, Maurice Evans, Ralph Bellamy, Victoria Vetri, Patsy Kelly, Emmaline Henry, Charles Grodin e Elisha Cook Jr. Duração: 136 minutos. Distribuição: Paramount.

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Respostas de 3

  1. O Bebê de Rosemary, juntamente com O Exorcista fazem parte de uma linha de filmes de terror pouco vista da cinematografia atual. São clássicos e perturbadores. Obrigatórios, sobretudo em uma noite de sexta, quando não se consegue dormir!

  2. Quando eu era adolescente, assistia O Bebê de Rosemary e depois não conseguia dormir de medo do “capeta”… estes dias assisti e não achei tão amedrontador assim!

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