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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

O ARDOR

Apesar de disporem de cenários perfeitos para o faroeste, os cineastas sul-americanos realizam pouco filmes desse gênero. O argentino Pablo Fendrik, que escreveu e dirigiu O Ardor, em 2014, felizmente, pensou diferente. Temos aqui um típico western que se passa na região fronteiriça da Argentina com o Brasil. É lá que somos apresentados ao xamã Kaí (Gael García Bernal). Após testemunhar um ataque brutal de um grupo de violentos forasteiros a uma fazenda de plantação de fumo, ele decide seguir os criminosos e salvar a vida de Vania (Alice Braga), herdeira daquelas terras. O Ardor não se furta a seguir a cartilha dos chamados “bang-bang”. Fendrik constrói sua narrativa respeitando os elementos clássicos do gênero e tira proveito da trilha sonora e do roteiro de poucas palavras. “Quando você está cercado, se defender é o mínimo que você pode fazer”, diz a chamada do filme. Essa frase resume muito bem a história que nos é contada, sem perder tempo com cenas desnecessárias e indo direto ao ponto. Precisa mais?

O ARDOR (El Ardor – Argentina/Brasil 2014). Direção: Pablo Fendrik. Elenco: Gael García Bernal, Alice Braga, Claudio Tolcachir, Chico Díaz, Lautaro Vilo e Jorge Sesán. Duração: 101 minutos. Distribuição: HBO Max.

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