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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

NOVE E MEIA SEMANAS DE AMOR

Em 1986 o cineasta britânico Adrian Lyne vinha do sucesso de Flashdance e decidiu reunir Mickey Rourke e Kim Basinger, que estavam em ascensão, para estrelar Nove e Meia Semanas de Amor, um drama romântico com forte tensão erótica baseada no romance de Elizabeth McNeill, adaptado por Patricia Knop, Zalman King e Sarah Kernochan. Somos apresentados a Elizabeth (Basinger), que trabalha em uma galeria de arte e se envolve com o rico John (Rourke). Não seria exagero dizer que temos aqui um precursor de 50 Tons de Cinza. Porém, com uma “pegada” mais convincente e um casal central com maior sex appeal. Além disso, Lyne, egresso da publicidade, imprime um visual requintado em uma narrativa que esbanja sensualidade com pitadas de perversão. Quando do seu lançamento, Nove e Meia Semanas de Amor lotou as salas de cinema e a trilha sonora, ótima por sinal, vendeu milhões de cópias. Rourke e Basinger viraram, da noite para o dia, símbolos sexuais no mundo todo. O filme permaneceu em cartaz por mais de um ano em diversas salas de cinema do planeta e ganhou com o tempo o status de cult. Em tempo: Três anos depois, Zalman King, um dos roteiristas, dirigiu uma emulação genérica, Orquídea Selvagem, outra vez com Mickey Rourke em papel semelhante ao de John e tendo o Rio de Janeiro como cenário. Nem preciso dizer que a tentativa ficou aquém do esperado e não conseguiu repetir o mesmo clima do filme de Lyne.

NOVE E MEIA SEMANAS DE AMOR (9 ½ Weeks – EUA 1986). Direção: Adrian Lyne. Elenco: Mickey Rourke, Kim Basinger, Margaret Whitton, David Margulies, Christine Baranski e Karen Young. Duração: 117 minutos. Distribuição: A2 Filmes.

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