Dez anos depois de sua estreia literária, James Bond, a criação maior de Ian Fleming, chegou aos cinemas em 007 Contra o Satânico Dr. No. O sucesso transformou Sean Connery em ícone mundial e deu início à mais longeva franquia de filmes de todos os tempos. Já no ano seguinte o estúdio lançou uma nova aventura, Moscou Contra 007, novamente dirigido por Terence Young, a partir de um roteiro de Richard Maibaum, o agente secreto de sua majestade recebe a missão de ajudar uma espiã soviética, a bela Tatiana Romanova (Daniela Bianchi), a fugir de Moscou e com ele recuperar um dispositivo na embaixada russa. O que Bond desconhece é que tudo faz parte de um plano cruel da famigerada organização criminosa Spectre para matá-lo. Este segundo filme não procura “reinventar a roda” e repete o que funcionou no primeiro e ainda apresenta um inimigo à altura, o ex-KGB Donald Grant (Robert Shaw), conhecido como o “Vermelho”. A fórmula não decepcionou os fãs e repetiu o bom faturamento nas bilheterias mundiais e abriu caminho para algumas mudanças interessantes que passaram a vigorar a partir do filme seguinte, 007 Contra Goldfinger. Mas isso é outra história.
MOSCOU CONTRA 007 (From Russia with Love – Inglaterra 1963). Direção: Terence Young. Elenco: Sean Connery, Robert Shaw, Daniela Bianchi, Pedro Armendáriz, Lotte Lenya, Vladek Sheybal, Bernard Lee e Desmond Llewelyn. Duração: 118 minutos. Distribuição: Warner/Amazon MGM.
