A história da atriz francesa Maria Schneider já merecia um filme há algum tempo. Essa lacuna é preenchida agora com Meu Nome é Maria, dirigido por Jessica Palud, também autora do roteiro, ao lado de Laurette Polmanss. A inspiração é o romance Tu t’Appellais Maria Schneider, escrito por Vanessa Schneider, prima da estrela de O Último Tango em Paris. E esta obra emblemática, realizada em 1972 pelo cineasta italiano Bernardo Bertolucci, está no centro do filme de Palud. Maria, ainda muito jovem, começou a trabalhar como modelo e depois atriz. Aos 19 anos foi escolhida para protagonizar junto de Marlon Brando um dos filmes mais polêmicos da década de 1970. Temos aqui uma reflexão sobre o preço que o sucesso cobra de um artista. Sem esquecer que a diretora lança luz e toma partido em relação à controversa cena da manteiga. Anamaria Vartolomei não se intimida diante do desafio de interpretar uma figura tão icônica e carrega o filme quase que inteiro nas costas.
MEU NOME É MARIA (Maria – França 2024). Direção: Jessica Palud. Elenco: Anamaria Vartolomei, Matt Dillon, Giuseppe Maggio, Yvan Attal, Céleste Brunnquell, Marie Gillain, Jonathan Couzinié Mélissa Barbaud. Duração: 100 minutos. Distribuição: Imovision.
