O Brasil foi tomado, a partir do segundo semestre de 1995, por uma banda de Guarulhos, São Paulo, formada por cinco jovens pobres da cidade. Ao longo de exatos oito meses, os Mamonas Assassinas se tornaram um fenômeno jamais visto na indústria fonográfica nacional. Fenômeno que tomou proporção ainda maior por conta do trágico acidente, ocorrido no início de março de 1996 e que vitimou o grupo formado por Dinho (Ruy Brissac), Júlio (Robson Lima), Bento (Alberto Hinoto), Sérgio (Rhener Freitas) e Samuel (Adriano Tunes). Essa história tinha que ser contada em filme e é isso o que temos neste Mamonas Assassinas: O Filme, dirigido por Edson Spinello, a partir de um roteiro de Carlos Lombardi. Acompanhamos aqui a trajetória dos cinco amigos desde que se conheceram e formaram uma banda de rock progressivo chamada Utopia, que nunca atingiu o sucesso que eles esperavam. Tudo mudou quando durante uma gravação, o empresário Enrico (Ton Prado) pede que eles relaxem um pouco e o grupo, de brincadeira, começa a tocar Pelados em Santos. Não há como negar o apelo emocional que o filme provoca. Especialmente, se você acompanhou a ascensão dos Mamonas. O filme, apesar de alguns problemas de roteiro e direção, consegue divertir por conta justamente do tom nostálgico que imprime à narrativa.
MAMONAS ASSASSINAS: O FILME (Brasil 2023). Direção: Edson Spinello. Elenco: Ruy Brissac, Robson Lima, Adriano Tunes, Alberto Hinoto, Rhener Freitas, Ton Prado, Patrick Amstalden e Jarbas Homem de Mello. Duração: 100 minutos. Distribuição: Imagem Filmes.
