O primeiro Mad Max foi lançado em 1979 e tornou-se um sucesso mundial. Dirigido pelo então desconhecido George Miller e estrelado pelo jovem estreante Mel Gibson, o filme teve um custo de apenas 350 mil dólares e faturou mais de 100 milhões nas bilheterias. Óbvio que uma continuação seria feita e ela veio dois anos depois e com um orçamento mais generoso de cerca de três milhões de dólares. Mad Max 2: A Caçada Continua é uma espécie de sequência/reinício da saga do “guerreiro da estrada”. Diferente do filme original, essa parte 2 nos mostra um futuro verdadeiramente pós-apocalíptico. O bem mais precioso nesse mundo é a gasolina e vemos aqui Max, novamente vivido por Gibson, ajudando uma comunidade a se defender do ataque de uma gangue de motoqueiros à refinaria onde vivem. “Vocês querem sair daqui? Falem comigo”. O roteiro escrito por Miller junto com Terry Hayes e Brian Hannant estabelece bem melhor aquele futuro distópico e esse contexto definido nesse segundo filme perdurou por todos os outros produzidos depois. Inclusive, é marcante as conexões que ele faz com Mad Max: Estrada da Fúria, que viria a ser realizado somente em 2015, após 34 anos. Em tempo: Como o primeiro filme teve um lançamento muito restrito nos cinemas dos Estados Unidos, quando esse foi lançado recebeu simplesmente o título de The Road Warrior sem o Mad Max 2 antes para não confundir o público.
MAD MAX 2: A CAÇADA CONTINUA (Mad Max 2: The Road Warrior – Austrália 1981). Direção: George Miller. Elenco: Mel Gibson, Bruce Spence, Michael Preston, Max Phipps, Vernon Wells, Kjell Nilsson, Emil Minty e Virginia Hey. Duração: 96 minutos. Distribuição: Warner.
