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KILL BOKSOON

Pense em um misto de Kill Bill com John Wick ou Atômica e você terá uma ideia do que seja Kill Boksoon, escrito e dirigido pelo sul-coreano Sung-hyun Byun. Não é de hoje que filmes produzidos na Coréia do Sul fazem parte de nossa rotina cinematográfica. E as diferentes plataformas de streaming, em especial a Netflix, tem oferecido para nós, ávidos espectadores, boas surpresas todos os meses. Kill Boksoon se enquadra à perfeição nesse grupo. A chamada já deixa evidente o que teremos pela frente: “No trabalho, assassina renomada. Em casa, mãe solo de uma adolescente. Para ela, o desafio não é matar. Duro mesmo é a maternidade”. Esse é o grande dilema de Gil Bok-soon (Do-Yeon Jeon). Ela trabalha para a MK Ent., uma “agência de eventos”. Seu trabalho é muito bem remunerado, no entanto, exige muito dela. Paralelo às tensões profissionais, Gil precisa lidar com a filha adolescente (Si-ah Kim). Isso faz com que ela decida se aposentar, o que traz inesperadas consequências. Temos em Kill Boksoon uma mitologia envolvendo grupos de extermínios que lembra a que vimos na franquia estrelada por Keanu Reeves. Sung-hyun Byun constrói com muita competência as cenas de ação, inclusive utilizando um engenhoso recurso de “antecipação” que potencializa sobremaneira a tensão. Enfim, mais uma pérola perdida entre os muitos títulos disponíveis no “tudum”. Em tempo: há uma cena no meio dos créditos finais.

KILL BOKSOON (Kill Bok-soon – Coréia do Sul 2023). Direção: Sung-hyun Byun. Elenco: Do-Yeon Jeon, Kyung-Gu Sol, Esom, Lee Yeon, Kyo-kwan Koo e Si-ah Kim. Duração: 137 minutos. Distribuição: Netflix.

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