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GRITO DE HORROR

Joe Dante sempre procurou trabalhar com o universo cinematográfico que o marcou na infância e na adolescência. E claro, homenagear seus cineastas e atores favoritos. Basta ver sua filmografia. Dante, que começou sua carreira em meados dos anos 1970, chamou atenção em 1978, com Piranha, espécie de paródia, padrão baixo orçamento, de Tubarão, dirigido por Steven Spielberg três anos antes. Em 1981, que poderia ser chamado de o ano dos lobisomens, dois filmes, lançados quase que simultaneamente: primeiro este Grito de Horror, de Joe Dante, e poucas semanas depois, Um Lobisomem Americano em Londres, de John Landis. O roteiro, de John Sayles e Terence H. Winkless, tem por base o romance de Gary Brandner e conta uma história de superação, digamos assim. Tudo começa após a repórter Karen White (Dee Wallace) ser atacada por um assassino. Traumatizada, ela é aconselhada a se mudar para uma comunidade afastada da cidade grande. O que Karen não sabe é que lá, as coisas não são bem o que parecem ser. Grito de Horror é um filme de uma época onde os efeitos especiais e as maquiagens eram feitos de maneira prática, sem o suporte da tecnologia digital. O trabalho de Rick Baker, mestre da maquiagem, é, para dizer o mínimo, excepcional. Ele e Dante chegam ao cúmulo de mostrar uma transformação em detalhes e de maneira contínua. Só isso já valeria a conferida, porém, Grito de Horror oferece muito mais e cumpre plenamente o que promete.

GRITO DE HORROR (The Howling – EUA 1981). Direção: Joe Dante. Elenco: Dee Wallace, Patrick MacNee, Dennis Dugan, Christopher Stone, Belinda Balaski, Kevin McCarthy, John Carradine e Elisabeth Brooks. Duração: 90 minutos. Distribuição: Versátil.

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