Primeiro veio o romance Nihonjin, de Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti de 2012. O livro serviu de inspiração para Rita Catunda escrever o roteiro e a direção ficou com Célia Catunda, que ao lado do sócio Kiko Mistrorigo, da produtora Pinguim Content, foi responsável pela série de sucesso internacional Peixonauta, exibida em 2009 e 2010 com 104 episódios, que depois virou longa, em 2018, e pelo premiado Tarsilinha, de 2021. Tudo começa quando Noboru, um menino de dez anos, resolve investigar a história de seus antepassados por conta de um trabalho de escola. A origem nipônica de sua família o leva a pedir a ajuda de seu avô, uma pessoa rabugenta e que não gosta de falar do passado. A insistência do neto vai derrubando, aos poucos, a resistência de seu Hideo e temos então um encontro de gerações e culturas. Com desenhos feitos à mão que têm como base a típica arte japonesa, esta animação nos conquista, em primeiro lugar, por sua bela simplicidade, e depois por sua singeleza, o que nos leva ao mais puro encantamento.
EU E MEU AVÔ NIHONJIN (Brasil 2025). Direção: Célia Catunda. Animação. Duração: 84 minutos. Distribuição: H2O Films.







