O que dizer de E.T. – O Extraterrestre que não tenha sido dito ainda? É aquele tipo de filme quase sagrado que muita gente viu quando era criança, não importando a idade, e marcou. A comovente história de um extraterrestre que é abandonado na Terra. Sua curiosidade fez com que ele não estivesse na nave na hora que ela decolou. Ele termina se encontrando com Elliott, um garoto de dez anos e filho do meio que também se sente só e perdido. Os dois têm muita coisa em comum além da primeira e da última letra do nome. A forte amizade que nasce entre os dois é responsável pelos melhores momentos dessa trama que foi escrita por Melissa Mathison, a partir de uma idéia original de Spielberg. A princípio, o filme se chamaria A Boy’s Life (Uma Vida de Menino). Isso foi mantido na maneira como a câmara foi posicionada durante toda a narrativa. Preste atenção como o ponto-de-vista é sempre o de um garoto. Os adultos aparecem sempre da cintura para baixo ou de baixo para cima. E.T. talvez seja o mais pessoal dos trabalhos dirigidos por Spielberg. Quando da comemoração dos 25 anos do filme, ele foi lançado novamente nos cinemas com cenas adicionais e algumas alterações, a principal delas trocou armas por rádio-comunicadores nas mãos dos policiais que perseguem os meninos que fogem em suas bicicletas. Uma curiosidade: junto com a seqüência de Cantando na Chuva, na qual Gene Kelly faz jus ao título do filme, a cena de E.T. que ilustra este texto foi eleita, em uma enquete realizada com internautas do mundo todo, o mais mágico momento de toda a história do cinema. Para ter em casa e rever, rever, rever e rever, sempre.
E.T. – O EXTRATERRESTRE (E.T. The Extra-Terrestrial – EUA 1982). Direção: Steven Spielberg. Elenco: Henry Thomas, Dee Wallace, Peter Coyote, Drew Barrymore, Robert MacNaughton, C. Thomas Howell, K.C. Martel, Sean Frye, Erika Eleniak, David O’Dell e Richard Swingler. Duração: 120 minutos. Distribuição: Universal.
Respostas de 5
Concordo: E.T. é para rever, rever, rever, rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, rever, rever e rever, rever, eternamente.
O filme é maravilhoso. Toca todos com uma sensibilidade fenomenal. É lindo de se ver a qualquer tempo.
Ainda acredito na velha recomendação de Spielberg: E.T. só deveria ser visto no cinema. Vale um estudo sobre isso.
O Glauber levantou um ponto importante…no cinema e com som original… a cena do E.T. falando
E.T. TELEFONE MINHA CASA na versão dubladona da Globo é uma piada de mau gosto (que se repete em quase todas as dublagens)
JOPZ
Glauber e Jopz, vi E.T. várias na telona e em diferentes salas. Creio que o Spielberg fez essa recomendação na época do VHS. A edição em DVD já ficou legal e a que será lançada “in glorious blu-ray” ano que vem, comemorando os 30 anos do filme, será fantástica. Quanto à dublagem da Globo, realmente, ninguém merece.