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DESTINO DAS SOMBRAS

O interesse do capixaba Klaus’Berg pelo cinema de terror é antigo, tanto que toda sua formação acadêmica, da graduação até o doutorado, teve como objeto de estudo e análise esse gênero cinematográfico. Destino das Sombras, que ele escreveu e dirigiu em 2018, é seu longa de estreia e, obviamente, é um filme de terror. A ação se passa em um sítio no interior pertencente à família de Sérgio (Raphael Teixeira), que vai até lá na companhia de seu amigo Marcos (Othoniel Cibien). Este leva junto sua filha Eduarda (Barbara Matiazzi). O trio é recebido por dona Ária (Thelma Lopes), a caseira da propriedade. Marcos está passando por um processo de divórcio e precisa de um tempo longe para colocar a cabeça no lugar. O problema é que aquela região é conhecida pelo desaparecimento de crianças. Algo pavoroso para qualquer pai ou mãe. E, aos poucos, coisas bem estranhas começam a acontecer na casa onde eles estão. O mais interessante aqui é o horror palpável que Klaus’Berg insere em sua narrativa. A construção da tensão e do medo é bem desenvolvida e isso potencializa bastante o pânico que Marcos, Duda e Sérgio começam a experimentar. E tem gente que diz que brasileiro não sabe fazer filmes de terror. Fico feliz em afirmar que há um grupo grande, criativo e atuante de cineastas em nosso país realizando obras em todas as regiões que se igualam ou superam outras semelhantes feitas no exterior.  

DESTINO DAS SOMBRAS (Brasil 2018). Direção: Klaus’Berg. Elenco: Othoniel Cibien, Thelma Lopes, Raphael Teixeira, Barbara Matiazzi, Giovanna Velasco, Suely Bispo, Walderrama dos Santos e Markus Konká. Duração: 100 minutos. Distribuição: Moro Filmes.

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