Antes de escrever e dirigir filmes, o americano Whit Stillman trabalhou como jornalista. Isso o levou até a Espanha, onde se casou e se fixou por alguns anos vendendo filmes espanhóis para emissoras latinas de TV dos Estados Unidos. Seu primeiro longa, Metropolitan, de 1990, foi uma produção independente. Já o segundo, Barcelona, feito quatro anos depois, se inspirou na própria experiência de Stillman no país de Cervantes e teve a produção financiada por um estúdio. Descobrindo o Amor, de 2011, é seu quarto longa, feito após 13 anos sem filmar e nos conta a história de Violet (Greta Gerwig). Ela e suas amigas se aproximam de Lily (Analeigh Tipton), a novata da universidade onde estudam. Juntas, elas montam um programa para ajudar alunos deprimidos oferecendo rosquinhas e aulas de sapateado. Paralelo a isso, a vida pessoal, amorosa e estudantil delas vão se misturando. Convém alertar que a graça de Descobrindo o Amor vem do absurdo de algumas cenas e da postura de suas personagens. O estilo narrativo de Whit Stillman lembra um pouco o de Wes Anderson, sem o rigor estético característico do diretor de O Grande Hotel Budapeste.
DESCOBRINDO O AMOR (Damsels in Distress – EUA 2011). Direção: Whit Stillman. Elenco: Greta Gerwig, Carrie MacLemore, Megalyn Echikunwoke, Analeigh Tipton, Ryan Metcalf, Jermaine Crawford, Caitlin Fitzgerald, Adam Brody, Zach Woods, Hugo Becker e Aubrey Plaza. Duração: 99 minutos. Distribuição: Sony.
