O livro que nos apresentou Bridget Jones foi escrito por Helen Fielding e lançado em 1995. Um grande sucesso editorial. Seis anos depois tivemos uma versão para o cinema. O sucesso se repetiu e gerou duas continuações: uma em 2004 e outra em 2016. Até que 30 anos após a publicação do livro e quase 25 depois do primeiro filme temos este Bridget Jones: Louca Pelo Garoto. Com direção de Michael Morris, a partir de um roteiro escrito pela própria Fielding junto com Dan Mazer e Abi Morgan, reencontramos Bridget, outra vez interpretada por Renée Zellweger. Ela agora é viúva e mãe de um filho, Billy (Casper Knopf), de nove anos; e de uma filha, Mabel (Mila Jankovic), de quatro anos. Bridget ainda cultiva as mesmas amizades e tem em sua ginecologista, a Dra. Rawlings (Emma Thompson), uma médica e confidente. E, óbvio, Daniel Cleaver (Hugh Grant), continua por perto. A franquia começou muito bem e despencou drasticamente no segundo filme. Já o terceiro recuperou um pouco do brilho inicial e este quarto segue o mesmo caminho. No entanto, não espere uma comédia romântica tradicional. A “pegada” está mais próxima de um drama romântico que lida com muitas questões importantes que vão da maternidade à tentativa de um novo relacionamento amoroso. No caso, com Roxster (Leo Woodall), bem mais jovem que ela. Ao mesmo tempo, temos a presença do professor Wallaker (Chiwetel Ejiofor) e seu irritante apito e apego ao cientificismo. O carisma de Zellweger no papel-título permanece intacto e o roteiro dosa na medida certa os momentos de humor com os mais sentimentais. Em tempo: Diferente dos filmes anteriores, este é o primeiro dirigido por um homem.
BRIDGET JONES: LOUCA PELO GAROTO (Bridget Jones: Mad About the Boy – Inglaterra/França/EUA 2025). Direção: Michael Morris. Elenco: Renée Zellweger, Chiwetel Ejiofor, Hugh Grant, Leo Woodall, Emma Thompson, Casper Knopf, Mila Jankovic, Elena Rivers, James Callis e Colin Firth. Duração: 124 minutos. Distribuição: Universal.