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BABY

Após dirigir dois curtas, um em 2008 e o outro em 2009, o mineiro Marcelo Caetano trabalhou como assistente de direção. Primeiro, em Boi Neon, de 2015, de Gabriel Mascaro; e logo depois, em Mãe Só Há Uma, de Anna Muylaert. A estreia na direção ocorreu em 2017, com o premiado Corpo Elétrico. Sete anos depois temos este Baby, seu segundo longa. O roteiro, escrito por ele ao lado de Gabriel Domingues, nos apresenta o personagem-título, vivido pelo ator João Pedro Mariano. Na verdade, ele se chama Wellington e acabou de ser liberado de um centro de detenção de menores. Baby se vê perdido em São Paulo, onde conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro). A partir daí, acompanhamos a jornada de ambos em busca de seus sonhos, ao mesmo tempo em que tentam sobreviver e encontrar um pouco de afeto e proteção. Caetano já havia abordado o mundo queer em seu trabalho anterior. Com Baby, ele volta a esse universo, no entanto, o faz de maneira ao mesmo tempo poética e direta, sutil e cruel, esperançosa e realista. Premiado em diversos festivais internacionais, entre eles, o Festival de Cannes, onde Ricardo Teodoro ganhou como melhor ator em ascensão e teve a estreia nacional no Festival do Rio de 2024, onde foi bastante aclamado.

BABY (Brasil 2024). Direção: Marcelo Caetano. Elenco: João Pedro Mariano, Ricardo Teodoro, Ana Flavia Cavalcanti, Luiz Bertazzo, Bruna Linzmeyer, Marcelo Varzea, Sylvia Prado e Victor Hugo Martins. Duração: 107 minutos. Distribuição: Vitrine Filmes.

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