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A VOZ ADORMECIDA

Melhor avisar antes. Se você não gosta de histórias tristes, daquelas que é preciso ver com uma caixa de lenços de papel do lado, melhor passar longe de A Voz Adormecida. Se não é o seu caso, parabéns! Você tem pela frente um triste, porém, belo drama familiar que se passa durante a Guerra Civil Espanhola. A partir do romance de mesmo nome de autoria de Dulce Chacón, o diretor Benito Zambrano, junto com Ignacio del Moral, escreveram o roteiro. Acompanhamos aqui a história de duas irmãs, Hortensia (Inma Cuesta) e Pepita (María León). A primeira é engajada politicamente, está grávida e presa. A segunda não tem muita noção do que está acontecendo em seu país. Em tempos de guerra, as mudanças são sempre bruscas e sem muito planejamento. Zambrano conduz sua narrativa com segurança. Ele sabe bem o potencial dramático da trama que está contando e explora com propriedade todos os seus aspectos. Para tanto, tem na fotografia de Alex Catalán um forte aliado. A Voz Adormecida é mais uma grande obra a destacar a estupidez de uma guerra. Principalmente uma guerra interna como a retratada neste filme.  

A VOZ ADORMECIDA (La Voz Dormida – Espanha 2011). Direção: Benito Zambrano. Elenco: Inma Cuesta, María León, Miryam Gallego, Ana Wagener e Daniel Holguín. Duração: 128 minutos. Distribuição: Imovision.

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Respostas de 3

  1. Eu estou com medo de assistir. Porque eu não choro só no filme. Eu fico chorando depois que ele acaba. Às vezes por dias. Foi assim com UP – Altas Aventuras. Eu morri de chorar na parte que conta a história do casal de velhinhos.

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