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A VIAGEM DE MEU PAI

O roteirista, diretor e eventualmente ator Phillippe Le Guay vinha do sucesso de Pedalando Com Molière, de 2013, quando adaptou, dois anos depois, junto com Jérôme Tonnerre, a peça de Florian Zeller, A Viagem de Meu Pai. Aqui, somos apresentados a Claude Lherminier (Jean Rochefort), um senhor de 80 anos, ex-industrial, pai de duas filhas, que vive sozinho sob os cuidados de uma enfermeira. Cheio de manias, vontades e com claros sinais de Alzheimer, Claude tem uma relação difícil com sua filha mais velha, Carole (Sandrine Kiberlain), que agora cuida da fábrica da família. Ele quer porque quer visitar a filha mais nova que mora na Flórida e que ele não vê há quase dez anos. Há, evidentemente, uma situação dramática no retrato preciso que o diretor nos apresenta da velhice. Porém, diferente de outros dramas, há também muito humor e leveza e é justamente isso o que faz de A Viagem de Meu Pai uma obra diferente das demais. Le Guay não foge dos problemas advindos com o passar do tempo, mas, na mesma medida, não esquece da leveza de cada momento. Isso tudo se completa à perfeição com o desempenho fabuloso de Jean Rochefort e Sandrine Kiberlain nos papéis de pai e filha, neste filme que diverte e emociona.

A VIAGEM DE MEU PAI (Floride – França 2015). Direção: Phillippe Le Guay. Elenco: Jean Rochefort, Sandrine Kiberlain, Laurent Lucas e Clément Métayer. Duração: 110 minutos. Distribuição: Focus Filmes.

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