Robert Zemeckis e Steven Spielberg desenvolveram uma parceria que durou quase dez anos, o primeiro escrevendo e dirigindo e o segundo produzindo. A Morte Lhe Cai Bem, de 1992, marca o rompimento dessa parceria. E é completamente diferente de tudo que eles haviam produzido juntos. O filme brinca com a eterna procura da fonte da juventude. A trama centra seu foco na história de duas amigas de ginásio, Madeline (Meryl Streep) e Helen (Goldie Hawn). Elas disputam o mesmo homem, Ernest (Bruce Willis), em um de seus melhores desempenhos, e buscam desesperadamente permanecer eternamente jovens. Comédia de humor negro que, mesmo assim, obteve uma boa bilheteria tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Como de costume, Zemeckis capricha nos efeitos especiais, uma de suas grandes paixões no cinema, e consegue um equilíbrio perfeito entre os atores. O roteiro apresenta algumas falhas, mas, a idéia é tão genial que elas são rapidamente esquecidas. Destaque todo especial para a sempre deslumbrante Isabella Rossellini, no papel de Lisle, uma espécie de feiticeira que cria uma poção mágica capaz de manter o corpo sempre jovem. Preste atenção nos convidados de uma grande festa realizada na mansão dela e tente reconhecer algumas figuras bem conhecidas do show business.
A MORTE LHE CAI BEM (Death Becomes Her – EUA 1992). Direção: Robert Zemeckis. Elenco: Meryl Streep, Goldie Hawn, Bruce Willis, Isabella Rossellini, Ian Ogilvy, Nancy Fish e Michelle Johnson. Duração: 104 minutos. Distribuição: Universal.