George Lucas e Steven Spielberg nos apresentaram Indiana Jones no filme Os Caçadores da Arca Perdida, de 1981. A dupla se inspirou nos antigos seriados da Republic. O sucesso do arqueólogo-aventureiro fez com que muitos filmes feitos a partir daquele ano tentassem reproduzir a mesma fórmula. Filmes como As Minas do Rei Salomão, com Richard Chamberlain ou A Lenda do Tesouro Perdido, com Nicolas Cage, podem ter sido “funcionais”, mas não conseguiram repetir o mesmo brilho das aventuras vividas por Harrison Ford. Temos agora este A Fonte da Juventude, dirigido por Guy Ritchie, em 2025, a partir de um roteiro de James Vanderbilt e estrelado por John Krasinski e Natalie Portman. O primeiro é Luke Perdue, um caçador de tesouros. A segunda é Charlotte Perdue, curadora de um museu em Londres. Eles são irmãos que se reencontram após um bom tempo afastados e são contratados por um bilionário, Owen Carver (Domhnall Gleeson), que busca a lendária fonte que dá título ao filme. O início aqui é promissor, muito por conta do carisma de Krasinski. Mas logo depois da apresentação a narrativa se torna genérica e perde completamente qualquer traço de originalidade ou surpresa. E Guy Ritchie, de maneira burocrática, não se esforça muito na direção.
A FONTE DA JUVENTUDE (Fountain of Youth – EUA/Inglaterra 2025). Direção: Guy Ritchie. Elenco: John Krasinski, Natalie Portman, Domhnall Gleeson, Eiza Gonzalez, Benjamin Chivers, Laz Alonso, Arian Moyayed e Stanley Tucci. Duração: 125 minutos. Distribuição: Apple TV+.