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A FANFARRA

O francês Emmanuel Courcol já trabalha com audiovisual em três frentes desde 1989. Primeiro na atuação. Depois, a partir de 2001, como roteirista. E de 2013 em diante também na direção. A Fanfarra, de 2024, é seu terceiro longa. O roteiro é de sua autoria, escrito junto com Irène Muscari, nos conta a história de Thibaut (Benjamin Lavernhe), um famoso maestro que é diagnosticado com leucemia. Isso faz com que ele precise de um doador de medula óssea que seja compatível. A busca resulta na descoberta de que ele fora adotado e teria um irmão mais novo. Surge então Jimmy (Pierre Lottin), que trabalha na fábrica de uma pequena cidade do interior. Nas horas vagas ele toca trombone na banda de música local. Thibaut e Jimmy passam por momentos de dificuldades em suas vidas e a descoberta do parentesco marca o início de uma jornada não apenas fraternal, mas principalmente musical e, por fim, de transformação social. Temos como pano de fundo, e não poderia ser diferente, a música clássica. Em especial, o Bolero, de Ravel, que funciona como uma espécie de conexão entre muitas das situações. A Fanfarra nos revela que a vida é cheia de surpresas. Muitas delas imprevisíveis. No entanto, algumas dessas surpresas surgem carregadas de afeto e, como é o caso aqui, de boa música.

A FANFARRA (Un Fanfare – França 2024). Direção: Emmanuel Courcol. Elenco: Benjamin Lavernhe, Pierre Lottin, Sarah Suco, Jacques Bonnaffé, Anne Loiret, Yvon Martin e Nathalie Desrumaux. Duração: 103 minutos. Distribuição: Bonfilm/O2 Play.

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