Primeira animação a ser indicada ao Oscar de melhor filme, A Bela e a Fera é um marco dos estúdios Disney e já nasceu clássico. Neste belo conto de fadas, acompanhamos a história de um jovem e cruel príncipe que é transformado por uma feiticeira em uma assustadora fera. Para que o feitiço seja quebrado, será preciso que alguém veja além de sua horrenda aparência e se apaixone verdadeiramente por ele, antes que a última pétala de uma rosa encantada caia. Somos apresentados então a uma sonhadora e “esquisita” jovem (ela gosta de ler livros) chamada Bela. Seu pai invade o reino da Fera e é capturado. Para salvá-lo, Bela se oferece para ficar presa em seu lugar dentro do castelo. Paralelo a isso, temos também as tentativas de aproximação de Gaston, o bonitão-fortão da aldeia que quer se casar com Bela. Apesar do clichê da frase do cartaz que diz, “a mais bela história de amor já contada”, tudo em A Bela e a Fera é primoroso. As músicas (compostas por Alan Merken), a construção das personagens (em especial, as figuras encantadas do castelo), as cores utilizadas, o roteiro, a montagem e a direção. Com todos esses elementos funcionando em harmonia, não foi acaso que esta animação se tornou o primeiro filme da Disney a ser transformado em musical da Broadway. Preste atenção nos movimentos de câmara na seqüência da dança entre Bela e a Fera. Uma curiosidade: foi lançada uma versão estendida com oito minutos adicionais.