James Cameron está envolvido com o planeta Pandora desde o lançamento de Titanic, no final de 1997. Ao longo dos anos seguintes ele buscou a tecnologia que permitisse criar aquele mundo multifacetado. Veio então, em 2009, Avatar. O sucesso estrondoso de quase três bilhões de dólares nas bilheterias mundiais clamou por uma continuação, realizada somente 13 anos depois com Avatar: O Caminho da Água, que também faturou muito. E, em 2025, chegou a vez deste Avatar: Fogo e Cinzas. O roteiro, escrito pelo próprio Cameron, ao lado de Rick Jaffa e Amanda Silver, nos leva aos eventos imediatamente posteriores aos que vimos no segundo filme, onde presenciamos uma devastadora guerra dos nativos contra a RDA. Agora, a família de Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoe Saldaña) enfrenta uma nova ameaça na figura de Varang (Oona Chaplin), líder do Povo das Cinzas. Além, óbvio, da revanche dos terráqueos que querem explorar as riquezas daquele planeta. Dizer que Avatar 3 é visualmente deslumbrante é “chover no molhado”. Nesse quesito, a franquia criada pelo cineasta continua imbatível. Mas o desgaste, que já havia aparecido na parte 2, se faz ainda mais presente nessa terceira visita ao mundo dos Na’vi. Cameron disse ter mais duas histórias para contar, no entanto, caso resolva parar por aqui, teremos uma trilogia fechada, uma vez que o arco iniciado em 2009 se encerra em 2025.
AVATAR: FOGO E CINZAS (Avatar: Fire and Ash – EUA 2025). Direção: James Cameron. Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Oona Chaplin, Kate Winslet, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Brendan Cowell, Jemaine Clement, Giovanni Ribisi e David Thewlis. Duração: 195 minutos. Distribuição: Walt Disney Pictures.
