LIVRO FÍSICO

CINEMARDEN VAI AO OSCAR

007: PERMISSÃO PARA MATAR

Quando Timothy Dalton assumiu o papel de James Bond, em 1987, no filme 007: Marcado para a Morte, os produtores e os roteiristas resolveram colocar as histórias do famoso agente secreto em um contexto, digamos assim, mais realistas. A mesma postura se faz presente também nesta segunda e última aventura do herói, 007: Permissão para Matar, em que ele é interpretado por Dalton. Saem os grandes planos de dominação global e entra algo mais mundano. Bond agora enfrenta um chefão do tráfico de drogas, Frank Sanchez (Robert Davi), e o faz não por ser uma nova missão, e sim por vingança. O traficante é responsável pela morte de um amigo seu. O fato novo aqui é que ele se desliga do Serviço Secreto britânico para vingar a morte do amigo. Dirigido por John Glen, a partir de um roteiro escrito por Michael G. Wilson e Richard Maibaum, Permissão para Matar é quase um 007 genérico. Apesar de muitos o considerarem um dos mais fracos da franquia e atribuírem a baixa bilheteria ao ator Timothy Dalton, isso não se justifica. Dalton disse repetidas vezes que se inspirou na descrição do agente feita pelo próprio Ian Fleming nos livros e faria um terceiro filme já no ano seguinte. No entanto, questões legais envolvendo os produtores acabaram por abrir um hiato de seis anos até que uma nova aventura fosse realizada. Isso fez com que Dalton assumisse outros papéis e abandonasse a série, o que abriu caminho para a entrada de Pierce Brosnan. Em tempo: este foi o segundo longa de Benicio Del Toro.

007: PERMISSÃO PARA MATAR (Licence to Kill – Inglaterra 1989). Direção: John Glen. Elenco: Timothy Dalton, Robert Davi, Carey Lowell, Talisa Soto, Benicio Del Toro, Everett McGill, Anthony Zerbe, Frank McRae e Desmond Llewelyn. Duração: 133 minutos. Distribuição: Warner/Amazon MGM.

COMPARTILHE ESSA POSTAGEM

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

MAIS POSTAGENS

ASSINE E RECEBA NOSSAS ATUALIZAÇÕES