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ÁGUA NEGRA

Filmes de terror japoneses foram muito populares no final dos anos 1990 inicio dos anos 2000. Essa onda de sucesso fez com que Hollywood refilmasse algumas dessas obras. Uma das mais bem-sucedidas refilmagens foi O Chamado, dirigido por Gore Verbinski, em 2002, mesmo ano do Água Negra original. Três anos depois tivemos a versão norte-americana desse filme que teve o brasileiro Walter Salles na direção. O roteiro de Rafael Yglesias se baseia no roteiro japonês de Hideo Nakata e Takashige Ichise, que por sua vez é uma adaptação do romance de Koji Suzuki. Tudo começa com Dahlia Williams (Jennifer Connelly) se mudando para um novo apartamento. Ela se separou do marido e quer recomeçar a vida em um novo endereço e em um novo trabalho. Sua preocupação maior é cuidar bem da filha Ceci (Ariel Gade). No entanto, por conta da separação litigiosa, há uma intensa briga judicial pela guarda da criança. Como se isso não bastasse, Dahlia começa a perceber fatos estranhos ocorrerem no prédio na forma de misteriosos barulhos e no vazamento contínuo de uma água negra e densa. Seria aquilo fruto de sua imaginação ou algo mais sério? Salles consegue imprimir sua marca aqui e leva sua narrativa por uma trilha mais tensa e dramática que a do filme original. Não é exagero algum, e muito menos bairrismo, dizer que esta versão é superior àquela na qual se inspira. Se quiser tirar a prova basta ver ambas.

ÁGUA NEGRA (Dark Water – EUA 2005). Direção: Walter Salles. Elenco: Jennifer Connelly, John C. Reilly, Tim Roth, Dougray Scott, Pete Postlethwaite, Camryn Manheim e Ariel Gade. Duração: 105 minutos. Distribuição: Buena Vista.

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