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LÚCIO FLÁVIO – O PASSAGEIRO DA AGONIA

Na primeira metade da década de 1970, o carioca Lúcio Flávio ganhou fama nacional pelos assaltos que fez. E, principalmente, pela fugas espetaculares, já que nenhuma prisão conseguia segurá-lo. O jornalista José Louzeiro, a partir de uma entrevista, escreveu um livro que foi adaptado por ele, junto com Jorge Durán e Hector Babenco e virou filme em 1977. Babenco, que havia dirigido seu primeiro longa, O Rei da Noite, dois anos antes, assumiu a direção de Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia. Com Reginaldo Faria no papel título, a história se concentra nos momentos finais da vida do marginal, jurado de morte por organizações criminosas. É visível a evolução do diretor em relação ao seu filme anterior. Ele, que já havia demonstrado um talento incomum na direção de atores, aprimora-o ainda mais com Lúcio Flávio. E de uma certa forma, estabelece um padrão por personagens que vivem à margem da sociedade. O que se tornaria uma de suas marcas registradas.

LÚCIO FLÁVIO – O PASSAGEIRO DA AGONIA (Brasil 1977). Direção: Hector Babenco. Elenco: Reginaldo Faria, Ana Maria Magalhães, Milton Gonçalves, Paulo César Pereio, Lady Francisco, Ivan Cândido e Grande Otelo. Duração: 118 minutos. Distribuição: Europa Filmes/Versátil.

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