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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A DANÇA DOS VAMPIROS

O cineasta polonês Roman Polanski, quando realizou seu quarto longa, A Dança dos Vampiros, já estava radicado na França há algum tempo. Trata-se de seu primeiro longa co-produzido por um estúdio americano. Logo depois ele se muda para os Estados Unidos, onde realiza duas de suas obras mais conhecidas: O Bebê de Rosemary e Chinatown. Polanski sempre gostou de misturar e subverter gêneros cinematográficos e o faz com maestria nesta obra que une humor e terror. O roteiro escrito pelo próprio diretor junto com Gérard Brach é primoroso na sátira que faz. Tudo acontece em um pequeno vilarejo no interior da Transilvânia onde um professor Ambrosius (Jack MacGowran) e seu atrapalhado assistente Alfred (Polanski) enfrentam o Conde Krolock (Ferdy Mayne). As coisas se complicam para a dupla quando a bela Sarah (Sharon Tate) é sequestrada pelo vampiro. Apesar de carregado de situações engraçadas, não se trata aqui de uma comédia clássica por assim dizer. O riso se faz presente, porém, bem diferente das comédias recentes que exploram este filão. O humor é bem mais sutil e inteligente. Polanski, como eu já disse, além de misturar gêneros, gosta mais ainda de subvertê-los.

A DANÇA DOS VAMPIROS (Dance of the Vampires – EUA/Inglaterra 1967). Direção: Roman Polanski. Elenco: Jack MacGowran, Roman Polanski, Ferdy Mayne, Jessie Robins, Jain Quarrier, Alfie Bass e Sharon Tale. Duração: 108 minutos. Distribuição: Warner.

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