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O SEQUESTRO DO VOO 375

Eu adoro cinema de autor. Mas não abro mão de um bom filme de gênero. E no Brasil, felizmente, cada vez mais temos obras que abordam diferentes histórias que fogem dos básicos drama ou comédia. É o caso de O Sequestro do Voo 375, de Marcos Baldini. Com roteiro de Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque, temos aqui um filme tenso sobre um fato ocorrido em 29 de setembro de 1988. Nesse dia, o voo 375 da Vasp, que vinha de Porto Velho com destino ao Rio de Janeiro, fez sua última escala em Belo Horizonte. Lá embarcou Nonato (Jorge Paz) que invadiu a cabine e de arma em punho ordenou ao comandante Murilo (Danilo Grangheia) para desviar a rota e seguir para Brasília onde o avião seria jogado contra o Palácio do Planalto. A intenção do terrorista era se vingar do presidente Sarney, a quem ele culpava por seu desemprego e pelo estado caótico do país. Baldini estrutura sua narrativa tendo como base a sólida construção, já presente no roteiro, das duas personagens centrais: Nonato e Murilo. Isso posto, o que vem a seguir é fruto desse desenvolvimento e os dois atores interpretam seus papéis na precisa medida da tensão dramática imposta pela situação vivida por eles naquele avião. Em tempo: qualquer semelhança com um certo atentado ocorrido em Nova York 13 anos depois não é mera coincidência. Um aviso: veja até o fim quando são mostradas imagens reais dos noticiários da época.

O SEQUESTRO DO VOO 375 (Brasil 2023). Direção: Marcus Baldini. Elenco: Danilo Grangheia, Jorge Paz, Roberta Gualda, Cesar Mello, Juliana Alves, Adriano Garib, Claudio Jaborandy e Gabriel Godoy. Duração: 107 minutos. Distribuição: Walt Disney Pictures.

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