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DEPOIS DE SER CINZA

Antes de estrear na direção de longas, em 2020, com Depois de Ser Cinza, o diretor Eduardo Wannmacher vinha de uma carreira de quase três décadas no audiovisual, onde realizou curtas e documentários, especialmente na TV. Temos aqui uma história com roteiro de Leo Garcia e centrado na figura de Raul (João Campos) e seu envolvimento com três mulheres diferentes: Isabel (Elisa Volpatto), Manuela (Sílvia Lourenço) e Suzy (Branca Messina). No entanto, o ponto de vista aqui não é o masculino e sim o feminino, em uma trama que se divide entre Brasil e Croácia. Para o diretor, trata-se de “um filme sobre os movimentos que fazemos ao longo da vida”. Há em Depois de Ser Cinza, desde o início, uma sensação de deslocamento e de um certo desconforto. Em especial na trajetória meio errática de Raul. Mas o mesmo pode ser dito de Isabel, Suzy e Manuela. No fundo, ele e elas são pessoas vulneráveis e Wannmacher conduz sua narrativa com delicada beleza e poesia.

DEPOIS DE SER CINZA (Brasil 2020). Direção: Eduardo Wannmacher. Elenco: Elisa Volpatto, Branca Messina, Sílvia Lourenço, João Campos, Carla Cassapo, Ida Celina, Carina Dias, Nelson Diniz e Felipe Kannenberg. Duração: 98 minutos. Distribuição: Vitrine Filmes.

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