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UÝRA: A RETOMADA DA FLORESTA

“Se a gente quer a Amazônia em pé, ela tem que ser vista aqui, olhando pros lados”. Essa frase dita por Uýra Sodoma resume bem a defesa feita por ela e que está no centro do documentário Uýra: A Retomada da Floresta, dirigido por Juliana Curi. O filme é um misto de alerta ecológico, resgate histórico e viagem de autoconhecimento. A cineasta, em seu longa de estreia, acompanha a artista trans indígena que dá título à obra em suas apresentações performáticas onde ensina sobre a rica herança cultural dos ancestrais aos jovens das comunidades periféricas de Manaus e de outras regiões da Amazônia. Ao mesmo tempo, Uýra reflete sobre o racismo estrutural, a transfobia e as ações de ambientalistas. Não por acaso, o Brasil é o país que mais mata pessoas trans e defensores do meio ambiente no mundo. Juliana Curi, que iniciou sua carreira no departamento de criação da MTV, tem muita experiência na área das artes visuais e utiliza toda a bagagem que acumulou nesse belo trabalho que, ao mesmo tempo, entretém, informa e alerta.        

UÝRA: A RETOMADA DA FLORESTA (Brasil 2022). Direção: Juliana Curi. Documentário. Duração: 70 minutos. Distribuição: Olhar Distribuição.

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