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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

QUO VADIS, AÍDA?

A roteirista, produtora e diretora bósnia Jasmila Zbanic estudou na Academia de Artes de Sarajevo e iniciou sua carreira no audiovisual em 1998. Depois de oito anos dirigindo curtas e documentários para a TV, ela realiza seu primeiro longa, Em Segredo, que recebe prêmios em diversos festivais de cinema pelo mundo. Quo Vadis, Aída?, de 2020, é seu quinto longa de ficção e foi indicado ao Oscar 2021 na categoria de melhor filme internacional. O roteiro, da própria diretora, se passa em julho de 1995 e gira em torno de Aída (Jasna Djuricic), uma professora primária que trabalha como tradutora da ONU na Bósnia. No acampamento onde ela trabalha milhares de bósnios mulçumanos tentam escapar da morte. No meio de tudo, Aída procura sensibilizar os oficiais do escritório da ONU, ao mesmo tempo em que age para salvar seu marido e os dois filhos em meio a cada vez mais próxima ofensiva militar comandada pelo General Ratko Mladic (Boris Isakovic). Insana como costumam ser todas as guerras, essa, em particular, durou muito tempo e deixou quase 100 mil vítimas. A narrativa de Jasmila Zbanic, uma cineasta que merece atenção sempre, é direta e bastante contundente. E Jasna Djuricic é uma atriz tão especial que não conseguimos tirar os olhos dela e torcer para que consiga terminar bem com seus entes queridos. Em tempo: “quo vadis” é uma expressão em latim que significa “para onde vais”.

QUO VADIS, AÍDA? (Bósnia e Herzegovina 2020). Direção: Jasmila Zbanic. Elenco: Jasna Djuricic, Izudin Bajrovic, Boris Isakovic, Johan Heldenbergh, Emir Hadzihafizbegovic, Raymond Thiry e Reinout Bussemaker. Duração: 101 minutos. Distribuição: Cineart.

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