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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

EXCALIBUR

As inúmeras histórias que envolvem a lenda do Rei Arthur, os cavaleiros da Távola Redonda, Camelot, o mago Merlin e a feiticeira Morgana fazem parte do inconsciente coletivo do Ocidente. São aventuras fantásticas contadas repetidas vezes em filmes, histórias-em-quadrinhos e seriados de televisão. Até a Disney produziu uma divertida animação inspirada nesta lenda, A Espada Era a Lei. Mas, a melhor versão que eu conheço desta história é o filme Excalibur, dirigido em 1981 pelo inglês John Boorman. Diz a lenda britânica que Uther Pendragon, pouco antes de ser assassinado, fincou sua espada, a Excalibur do título, em uma pedra. O país não tinha mais rei. O novo soberano, o único capaz de unificar a Grã-Bretanha, seria aquele que conseguisse tirar a espada da pedra. O jovem Arthur realiza este feito e tempos depois, para salvar seu reino e sua própria alma, pede aos seus fiéis cavaleiros que saiam pelo mundo à procura do Santo Graal, o Cálice Sagrado. A lenda do Rei Arthur, e creio que seja assim com todas as grandes lendas, possui elementos básicos que mexem com nossas emoções mais primitivas. Temos paixão, intrigas, traições, incesto, vingança, duelos, combates, amizade, honra, lealdade, pureza, amor, perdão, redenção e salvação. O filme de Boorman consegue magnificamente transmitir toda essa áurea mística e “maior que a vida” que a lenda de Arthur carrega.
EXCALIBUR (Excalibur – Inglaterra 1981). Direção: John Boorman. Elenco: Nigel Terry, Helen Mirren, Nicholas Clay, Liam Neeson, Patrick Stewart e Nicol Williamson. Duração: 142 minutos. Distribuição: Warner.

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