Quem conhece James Cameron somente como diretor de filmes caríssimos (Titanic e Avatar, por exemplo), talvez se surpreenda em saber que um dia ele dirigiu filmes bem baratos. Canadense de nascimento, Cameron se mudou para os Estados Unidos no final dos anos 1970. Decidido a fazer cinema, foi trabalhar com Roger Corman, o rei dos filmes B (de baixo orçamento). Corman produziu, em 1981, o seu primeiro longa, Piranha 2 – Assassinas Voadoras. Três anos depois, Cameron apresentou um roteiro que ele havia escrito sobre viagem no tempo para sua então esposa, a produtora Gale Anne Hurd. Diz a lenda que ele vendeu os direitos da história por um mísero dólar. Em troca, teria liberdade total para realizar o filme. Nascia então a franquia de O Exterminador do Futuro. Com um custo de produção de apenas seis milhões de dólares, o primeiro Terminator exala criatividade e imaginação por todos os fotogramas. A trama não poderia ser mais simples e direta. No futuro, o mundo é dominado por máquinas. A resistência humana é liderada por John Connor. Um andróide é enviado ao passado para matar Sarah Connor, mãe do líder rebelde, evitando assim que ele venha a nascer. Arnold Schwarzenegger está mais do que perfeito no papel título. O filme gerou três continuações, a primeira delas (O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final), foi também dirigida por Cameron e é tão boa ou melhor que o original. Além dos filmes, foi produzida uma série de TV que ficou no ar por duas temporadas.