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CINEMARDEN VAI AO OSCAR

A PONTE DO RIO KWAI

Considerado por muitos um dos melhores filmes de guerra de todos os tempos, A Ponte do Rio Kwai é, antes de tudo, um profundo estudo sobre a alma humana. O roteiro é uma adaptação do livro escrito pelo francês Pierre Boulle, em 1952. Conta a história de um grupo de prisioneiros americanos e ingleses, mantidos em cativeiro na Tailândia pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial. O conflito maior termina por se estabelecer entre o coronel Nicholson (Alec Guiness) e o major Shears (William Holden). O primeiro, é um oficial britânico que aceita o desafio proposto pelos japoneses de construir uma ponte de transporte ferroviário em plena selva. O segundo, é um americano que só pensa em fugir, ao contrário do inglês que vê na construção da ponte uma maneira de elevar a moral do grupo e mantê-lo ocupado. Está montado, portanto, este enorme e complexo paiol de pólvora que mistura os mais diversos sentimentos humanos. David Lean, um diretor que começou a carreira no início dos anos 1940 realizando filmes pequenos e intimistas, tem em A Ponte do Rio Kwai seu primeiro épico. E revela-se um cineasta de extrema sensibilidade também à frente de um grande espetáculo cinematográfico. Um filme marcante e inesquecível. Daqueles que sempre dá vontade rever e que tem uma música-tema, composta por Malcolm Arnold, que é impossível deixar de assobiá-la depois que sobem os créditos finais.
A PONTE DO RIO KWAI (The Bridge on the River Kwai – Inglaterra 1957). Direção: David Lean. Elenco: William Holden, Alec Guinness, Jack Hawkins, Sessue Hayakawa, James Donald, Geoffrey Horne, Andre Morell, Peter Williams, John Boxer e Percy Herbert. Duração: 161 minutos. Distribuição: Sony.

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